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sábado, 10 de junho de 2017

"Reinvenção da Intimidade"

Revelação da autoficção francesa será lançado no Brasil

Painel das Letras



Uma das revelações recentes da literatura francesa -e que agora estende seu sucesso também para a língua inglesa, com mais de 200 mil livros vendidos no mundo-, o escritor Edouard Louis já tem editora no Brasil. Ele sai pela Planeta, no começo do ano que vem.

Autor de duas obras de auto-ficção, "En Finir Avec Eddy Bellegueule" (Acabar com Eddy Belleguele, em tradução livre) "Histoire de la Violence" (História da Violência, também em tradução livre), Louis conta no primeiro livro como foi crescer em uma cidadezinha industrial e conservadora, sendo pobre e gay.

O título traz o nome original do autor: Eddy era um cantor popular, e belleguele significa algo como "bonitão". Após entrar em uma universidade de elite e virar escritor, Louis mudou de nome.

Já o segundo livro levou o autor aos tribunais. Nele, Louis narra seu estupro sob a mira de uma arma, em 2012. O autor diz apenas que o homem se chamava "Reda" e era imigrante. Identificado via DNA três anos depois, o suposto estuprador move um processo contra o autor, a quem acusa de atentar contra sua privacidade com o livro.

A Carambaia lança no fim do mês volume com dois livros de Lima Barreto: 'Os Bruzundangas' (foto) e 'Numa e Ninfa'. No projeto de Fernando Vilela, ilustrações remetem a um storyboard e o posfácio coube a Beatriz Resende, que estará na Flip

Guia O editor Plínio Martins Filho, ex-diretor da Edusp, lança "Manual de Editoração e Estilo", com dicas de edição e escrita. Voltado para trabalhos acadêmicos, as dicas do manual também servem para qualquer profissional do livro, como revisores, preparadores de texto etc.

Psicanálise A Ubu publica, em julho, "Reinvenção da Intimidade - Políticas do Sofrimento Cotidiano", de Christian Dunker.

Psicanálise 2 No livro, o psicanalista fala sobre formas do sofrimento contemporâneo nas relações sociais e familiares, tratando de questões como a solidão, a criação dos filhos na era digital e a síndrome do pânico.

Camões O prêmio Camões dado a Manuel Alegre foi decidido em consenso pelos jurados, mas só numa segunda rodada, na qual concorreriam dois portugueses e um brasileiro.

Camões 2 O brasileiro era Augusto de Campos, que teve dois votos. Os jurados que defenderam seu nome esperavam corrigir "um erro" do prêmio em 1993, quando Haroldo de Campos foi cogitado e era defendido pelos jurados lusitanos, mas quem levou foi Rachel de Queiroz.

Novo rumo A editora Contexto, que acaba de completar 30 anos, passa a investir na ficção. A casa lança o selo Marco Polo, voltado para ficção histórica. 

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