Almanaqueiras: ou não queiras.

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sexta-feira, 3 de março de 2017

"O Ministério Público acreditou que tinha encontrado uma bala de prata contra o Partido dos Trabalhadores, que vincularia o escândalo do Petrolão a um crime de sangue, que foi o assassinato do prefeito [de Santo André] Celso Daniel. Comprou uma fantasia que certos setores alimentavam".

Jornalista absolvido na Lava Jato diz que processo prejudicou sua carreira

Fabio Braga - 28.nov.2016/Folhapress
Breno Altman em debate 'Para onde vai a esquerda no Brasil?', realizado pela Folha em 2016

Absolvido na ação penal da Lava Jato sobre suposto empréstimo fraudulento em favor do PT, o jornalista Breno Altman diz que o processo causou danos morais e materiais a ele.

"Apesar de o juiz Sergio Moro ter me declarado inocente, eu paguei uma pena. O fato é que eu paguei por um crime que não cometi, e tenho certeza que essa pena não será compensada".

Altman dirige o site "Opera Mundi" e afirma que o veículo de comunicação sofreu com a interrupção de contratos públicos e privados após ele ter sido alvo de uma condução coercitiva na Lava Jato.

"Toda publicidade do site, em função da minha condução coercitiva, foi cancelada. Jornalistas vivem de imagem e credibilidade", afirmou.

Moro considerou que o Ministério Público não apresentou provas de que Altman tivesse atuado na estruturação do empréstimo apontado como fraudulento.

O jornalista criticou a denúncia do Ministério Público Federal que levou à abertura do processo e considerou injustas as condenações impostas aos réus Delúbio Soares, Enivaldo Quadrado e Ronan Maria Pinto.

"O Ministério Público acreditou que tinha encontrado uma bala de prata contra o Partido dos Trabalhadores, que vincularia o escândalo do Petrolão a um crime de sangue, que foi o assassinato do prefeito [de Santo André] Celso Daniel. Comprou uma fantasia que certos setores alimentavam". 

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