Almanaqueiras: ou não queiras.

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sábado, 20 de maio de 2017

detalhes de embrulhar estômago

Eduardo Cunha diz que não teria 'estômago' para fazer delação 

Monica Bergamo


Eduardo Cunha disse a advogados que estiveram com ele em Curitiba na semana passada que não teria "estômago" para fazer delação premiada. Outros integrantes da defesa do deputado, no entanto, acreditam que ele não tem mais alternativa para sair da prisão, depois da delação da JBS, a não ser colaborar com a Justiça.

ZÍPER RASGADO

As apostas entre os próprios defensores de Cunha divergem. Alguns advogados acreditam que ele insistirá na mesma toada. Outros, que ele tentará fazer delação.

SACO VAZIO

Há também interlocutores de Cunha que acreditam que, diante de tantas delações que comprometem o próprio presidente Michel Temer, o ex-parlamentar não teria mais uma bala de prata para disparar e conseguir benefícios da Justiça. Ele hoje é alvo de quatro processos e 20 inquéritos.

SANGUE QUENTE

Antes da divulgação do audio da conversa de Joesley Batista e Michel Temer, políticos do entorno de Geraldo Alckmin chegaram a pensar em lançá-lo candidato a presidente nas eleições indiretas que podem ser realizadas em caso de renúncia ou impedimento do presidente.

SANGUE FRIO

O governador de SP não apenas conteve os mais entusiasmados como se recusou a fazer qualquer pronunciamento –ao contrário de tucanos como João Doria e Fernando Henrique Cardoso. Alckmin insistia que antes de tudo era necessário ouvir o audio da conversa de Temer com o empresário Joesley Batista.

VAMOS AGUARDAR

Depois que conheceu o áudio, Alckmin persistiu em uma conduta cautelosa.

VELHAS PARTIDAS

O jornalista Juca Kfouri vai publicar um livro de memórias em que contará suas histórias com futebol, jornalismo e política. "Confesso que Perdi" sai no segundo semestre pela Companhia das Letras.

ELENCO REÚNIDO

Os atores de "Pega Pega", da Globo, se reuniram na quinta (20) para o lançamento da novela. Camila Queiroz, Nanda Costa e Vanessa Giácomo estiveram na festa, no hotel Carioca Palace, no Rio. Danton Mello, Nicette Bruno e Irene Ravache também passaram por lá.
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MUITO AMOR E PACIÊNCIA

Veterana da Virada Cultural, a cantora Daniela Mercury vai fazer uma apresentação diferente neste ano –voltada para crianças. Ela promete duas horas de suas músicas mais dançantes e alegres –com alguns momentos de questionamento político.

Porta-voz da causa LGBT desde que anunciou o casamento com a mulher, Malu, em 2013, ela também quer passar uma mensagem contra o racismo, o machismo e todo tipo de preconceito.

A baiana se apresenta neste sábado (20), alguns dias depois de pedir eleições diretas e dar "Adeus Temer" em uma rede social. "Não dá pra ficar triste esperando que alguém resolva", diz.
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O que achou retirada das principais atrações do centro?

De dentro é difícil dizer, a gente só consegue sentir o próprio show. Vocês que veem o todo é que vão saber dizer se foi bom ou ruim. Gostei muito da Virada ir para o interior, assim mais gente pode ver.

Como será o show deste ano?

Será às 18h, então terei a chance de fazer uma matinê para as crianças, já que é mais difícil levá-las no Carnaval. Minhas canções tem mensagens muito cidadãs: de empoderamento negro, feminino, de respeito LGBT. Quanto mais as crianças convivem com as diferenças, mais elas aprendem que podem ser felizes não importa quem sejam.

Você é embaixadora da Unicef [braço da ONU para a infância] há 20 anos. O que mudou nesse tempo?

Finalmente a sociedade quer escutar o que estou falando há 20 anos: que as crianças têm que ser protegidas, que nenhum tipo de violência pode ser naturalizado. Agora precisamos dizer que elas também têm que ser respeitadas em suas diferenças, em sua identidade de gênero.

O que aprendeu nesses 5 anos falando sobre causas LGBT?

Que falar de si mesmo é sempre mais difícil. Quando a gente se expõe, isso tem um peso no cotidiano. É cansativo emocionalmente. Estou sempre confrontando meus próprios fantasmas, me revisando. Estava acostumada a me expressar pela arte, no plano das metáforas, não no plano da realidade –onde você encontra visões de mundo distintas, preconceito.

Como lidar com isso?

Educar a sociedade é a mesma coisa que educar um filho. É bem trabalhoso, cansativo, mas compensa. E tem que ser feito com muito amor, muita paciência. Tem que impor limites, mas sem violência. Não adianta só apontar o dedo para quem tá errado, tem que conversar, educar.

Como se sente diante da crise política?

Não dá pra ficar triste esperando que alguém resolva. Isso necessita de luta. A gente saiu da ditadura reclamando, lutando em pequenos grupos. Não podemos arrefecer diante da dificuldade.

CURTO-CIRCUITO

A Got Wine faz evento de degustação de vinhos nesta sexta (20), das 14h30 às 22h, no terraço do shopping Iguatemi.
A TUCCA faz feira beneficente de pães artesanais nesta sexta (20) e sábado (21) no Shopping JK Iguatemi. Das 12h às 20h.

A artista Sonia Guggisber lança seu livro "Redes de Imagens, Memórias e Testemunhos" nesta sexta (20), às 11h, no Senac Lapa Scipiã.

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