Luís Costa Pinto
Tecnicamente, sob o conceito da Ciência Política, a Federação brasileira extingue-se em meio à crise do Sistema Penitenciário. Os governos estaduais perderam a capacidade de administrar seus Tesouros e já não têm mais condições de impor o monopólio do uso coercitivo da força. Ao contrário, governadores e governos estaduais estão reféns de facções. O governo central, em desespero, apela às Forças Armadas porque lhe faltam ideias melhores e planos operacionais além do gogó de Raul Jungmann.
Estamos flertando com uma tragédia. Em meio a tudo isso prendeu-se abusivamente Guilherme Boulos, líder do MTST. Há um clima de instituições se dissolvendo. E é patente a absoluta ausência de autoridade e liderança de praticamente todos os entes federados. Inclusive do que se chama "governo central".
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