Almanaqueiras: ou não queiras.

Almanaqueiras: ou não queiras.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Nenen de Eudes (nosso Vice Presidente) escreve para os Sete Candeeiros. AC2B reproduz.


Vamos pensar uma Cajazeiras Grande

Tive uma grata surpresa, semana passada, quando escutei da boca de um ‘cajazeirado’, ausente da região há quase 20 anos: “estive em Cajazeiras e fiquei surpreso com o crescimento da cidade. Pode-se dizer que Cajazeiras hoje é uma cidade grande. Circulei de carro por várias cidades da região, mas encontrei em Cajazeiras adjetivos proporcionalmente superiores.”

Em datas anteriores, esta mesma pessoa havia feito duras críticas à cidade justamente pela estagnação, pela falta de dinamismo, deficiências inerentes a cidades fadadas ao marasmo e ao eterno padecer.

Deu pra tirar deste proveitoso comentário a seguinte conclusão: Cajazeiras não é mais a mesma. Precisa urgentemente de um gestor experimentado, alguém que possua uma visão estratégica capaz de pensar a cidade nos próximo 20 anos. Não houve jeito, a cidade cresceu. Vai precisar de planejamento, de investimento que permita elevar a qualidade de vida da população. Não podemos mais brincar do faz de conta. Os políticos precisam enxergar a existência de Centros de Excelência instalados nos arredores da cidade com quadros gabaritados, dispostos a trabalhar em prol do município. Não podemos mais contar tão somente com auxiliares de cunho meramente político, que ocupam de forma sistemática a administração do município desde a época de Dr. Otacílio Jurema. Estas pessoas precisam ser agraciadas com títulos de honra ao mérito. Não podemos desprezar, nem deixar de reconhecer os seus valores. Entretanto, o momento exige pessoas antenadas com o futuro.




O próximo prefeito precisa conhecer a realidade, analisar os problemas, planejar o que deve ser feito e realizar as obras e serviços dirigidos ao bem-estar dos cidadãos. Estar absolutamente focado no interesse público, na prestação de serviço de qualidade, sem emendas, sem rasuras. Não podemos jamais esquecer aquela época romântica do “Cajazeiras de Amor”. Mas precisamos apimentar o nosso nível de exigência e adotar o Cajazeiras agora! Deixar que as águas superlativas do açude lavem todas as nossas mazelas e consigam transferir o seu nível de grandeza para toda a cidade. Aí, sim, além do açude, teremos uma Cajazeiras igualmente grande.


Neste momento, as siglas partidárias são as ferramentas que menos importa. Importante mesmo é sabermos escolher gestores capacitados, com mãos, toques e vistas direcionadas a projetos estruturais, e não pessoais. Eis chegada a hora de cobrarmos resultados. Não podemos perder o bonde da história.

“Eu sei que vocês vão dizer. Que é tudo mentira que não pode ser...

Que sou movido por interesses políticos, e blá, blá, blá...

Parem!!!

O meu compromisso, com sinceridade, é fazer meu povo sorrir outra vez. E melhor que isso, só se for verdade, no mais, tanto faz, como tanto fez; Canta! Sempre serás feliz quando cantares, e dentre as coisas pelas quais lutares, o canto puro e simples não esquece, numa prisão, na igreja ou na rua, uma canção tem força de uma prece, não haverá no mundo quem destrua, morre o cantor e o canto permanece.” (Baden Powell)

Eu canto!

Eriston Cartaxo especial para os Setecandeeiros

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