Liduarte Noronha foi considerado precursor do Cinema Novo, inclusive por Glauber Rocha, seu representante mais expressivo.
O cinema está de luto! Morreu na madrugada desta segunda-feira, 30, o cineasta Linduarte Noronha, de 81 anos. Ele estava internado há mais de uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Memorial São Francisco, em João Pessoa. Ele não resistiu a uma parada respiratória, agravada pós uma pneumonia.
Linduarte Noronha nasceu em Ferreiros (PE), mas constituiu a sua carreira na Paraíba. Sua obra mais célebre é o documentário de curta-metragem “Aruanda”, de 1960, que teve grandes repercussões estéticas para o cinema brasileiro, sendo considerado precursor do Cinema Novo, inclusive por Glauber Rocha, seu representante mais expressivo.
O velório acontece no Cemitério Parque das Acácias a partir das 11h e o sepultamento no mesmo local, está previsto para às 18h.
O cineasta ainda foi repórter, crítico de cinema e professor do curso de Comunicação Social da Universidade federal da Paraíba (UFPB).
ARUANDA
“Aruanda” está para o moderno cinema brasileiro como “A Bagaceira” do também paraibano José Américo de Almeida está para nosso modernismo literário. O Nordeste, sua realidade, seus mitos, texturas, asperezas, locações e personagens, abria passagem – em 1960 como em 1928, nos filmes como nos livros.
“Aruanda”, conforme ensinou Noronha, quer dizer “terra de promissão”. O filme trata da fundação de um quilombo de escravos fugidos na Serra do Talhado, no município de Santa Luzia, e revisita a região, quase um século depois, flagrando uma família camponesa que subsiste de algodão, plantado pelos homens, e cerâmica, obra das mulheres.
“Aruanda” originou ainda toda uma escola de documentários na Paraíba, a partir principalmente de companheiros de equipe de Noronha: Vladimir Carvalho, João Ramiro Mello, Rucker Vieira.Da Redação
WSCOM Online
Linduarte Noronha nasceu em Ferreiros (PE), mas constituiu a sua carreira na Paraíba. Sua obra mais célebre é o documentário de curta-metragem “Aruanda”, de 1960, que teve grandes repercussões estéticas para o cinema brasileiro, sendo considerado precursor do Cinema Novo, inclusive por Glauber Rocha, seu representante mais expressivo.
O velório acontece no Cemitério Parque das Acácias a partir das 11h e o sepultamento no mesmo local, está previsto para às 18h.
O cineasta ainda foi repórter, crítico de cinema e professor do curso de Comunicação Social da Universidade federal da Paraíba (UFPB).
ARUANDA
“Aruanda” está para o moderno cinema brasileiro como “A Bagaceira” do também paraibano José Américo de Almeida está para nosso modernismo literário. O Nordeste, sua realidade, seus mitos, texturas, asperezas, locações e personagens, abria passagem – em 1960 como em 1928, nos filmes como nos livros.
“Aruanda”, conforme ensinou Noronha, quer dizer “terra de promissão”. O filme trata da fundação de um quilombo de escravos fugidos na Serra do Talhado, no município de Santa Luzia, e revisita a região, quase um século depois, flagrando uma família camponesa que subsiste de algodão, plantado pelos homens, e cerâmica, obra das mulheres.
“Aruanda” originou ainda toda uma escola de documentários na Paraíba, a partir principalmente de companheiros de equipe de Noronha: Vladimir Carvalho, João Ramiro Mello, Rucker Vieira.Da Redação
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