Almanaqueiras: ou não queiras.

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sexta-feira, 7 de julho de 2017

o pandeiro parou de vibrar...

Morre no Rio, Jorginho do Pandeiro, um dos maiores representantes do choro

Músico estava com 86 anos. Ele integrou o Regional do Canhoto e o conjunto Época de Ouro, ao lado de Jacob do Bandolim.

Morre Jorginho do Pandeiro, um dos maiores representantes do chorinho
Morreu, no Rio, Jorginho do Pandeiro, um dos maiores representantes do chorinho. E morreu aos 86 anos, nesta quinta-feira (6) depois de uma complicação de uma infecção urinária. O enterro está marcado para às 11h30 no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste da cidade.
O talento era tão grande que foi parar no nome. Jorge José da Silva virou Jorginho do Pandeiro. A afinidade com o instrumento começou na infância. E ainda adolescente, aos 14 anos, ele já foi tocar na rádio. O som do menino chamou a atenção.
Ele integrou o time de músicos das rádios Nacional e Mayrink Veiga. Com o passar dos anos, ele fez parcerias que entraram para história da música brasileira. No currículo, Chico Buarque, Beth Carvalho, Luiz Gonzaga, Paulinho da Viola.
Em meio a tantos nomes, um marcou a carreira dele pra sempre: Jacob do Bandolim. Os dois fizeram parte do conjunto Época de Ouro. O grupo continuou, mesmo depois da morte de Jacob do Bandolim, em 1969. Jorginho do Pandeiro também integrou o Regional do Canhoto, considerado um dos melhores regionais de todos os tempos.
“Eu gravei muito com Jacob do Bandolim, viajei com ele. Ele dizia que o choro ia acabar, ele achava que o choro ia acabar. Então, tá aí o choro”, disse Jorginho do Pandeiro numa antiga entrevista.
Na nova formação, já nos anos 2000, Jorginho tocou ao lado do filho Celso Silva.
“Eu tocava cavaquinho, violão de brincadeira. Então, fui fazer a faculdade, estudei e tal. Já estava tocando, virando profissional, aí ele já não reclamava muito. Quem me ensinou a tocar cavaquinho foi ele”, contou Celso.
Na página dele, numa rede social, a família e muitos amigos fizeram homenagens.

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