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segunda-feira, 29 de maio de 2017

são coisinhas tão peludas...

Planalto diz que Rodrigo Janot teve encontro com Temer, em 2015, no Jaburu, fora da agenda oficial

POR PAINEL

Diário extraoficial 

O Palácio do Planalto encaminhou à Procuradoria-Geral da República documento no qual afirma que Michel Temer e Rodrigo Janot tiveram seis reuniões entre 2015 e maio de 2017. Auxiliares do presidente listaram, além das audiências registradas em agenda pública, um encontro não oficializado, em março de 2015, que teria ocorrido no Palácio do Jaburu, residência oficial do peemedebista, quando ele ainda era vice de Dilma Rousseff. Os dados teriam sido enviados a pedido da PGR.

Polêmica 

Na ocasião, Janot teria avisado a Temer sobre pedido de inquérito contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), então presidentes da Câmara e do Senado. A solicitação das investigações foi noticiada em 3 de março. Na época, a informação foi atribuída a integrantes do Planalto.

Sem comentários

Procurada na noite de sexta (26) e na tarde de sábado (27), a assessoria da PGR disse que não conseguiria “confirmar a agenda do PGR neste ano [2015] a tempo do fechamento da coluna”.

Pela ordem

Pessoas próximas a Rodrigo Janot dizem que era praxe avisar o Planalto sobre pedidos que tinham como alvo o comando do Congresso, para que Dilma e seu então vice, Michel Temer, não fossem surpreendidos pela imprensa.

Bandeira branca 

A troca do comando do Ministério da Justiça foi também foi uma sinalização de Temer a Renan Calheiros, hoje um dos principais opositores do governo no Senado. Ele sempre associou a nomeação de Osmar Serraglio para a pasta à influência de Cunha no governo.

Modo avião 

Os protestos de quarta-feira (24) foram a gota d’água para a decisão de tirar Osmar Serraglio da Justiça. O ministro não deu as caras no Planalto e irritou o entorno de Michel Temer.
Pelos ares Diretores do Banco Central temem que Paulo Rabello de Castro, novo presidente do BNDES, abra linhas de crédito subsidiados para empresas e afete o esforço de controle dos gastos do governo. Dizem que seria “catastrófico” para o país.

Parou 

Com a nomeação de Rabello de Castro e os riscos de descontrole nos gastos do BNDES, dizem pessoas próximas ao grupo, as chances de um corte de 1,25 na taxa Selic está perto de zero.

Ponte aérea

Após o ato deste domingo (28) por eleição direta, no Rio, as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular preparam evento nos mesmos moldes na avenida Paulista, dia 4. Na quarta (31), haverá um encontro na casa de Paula Lavigne de onde deve sair um manifesto.

Debandada geral 

As seis principais centrais sindicais do país devem bater o martelo nesta segunda (29) sobre a saída conjunta do Conselho Nacional do Trabalho do governo Temer.

Nada disso 

Subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha nega que tenha interceptado Edson Fachin na garagem do STF. Diz que sequer falou com o ministro. Entregou o ofício em que o presidente pedia acesso ao grampo de Joesley para a chefe de gabinete.

É nosso 

Afastado do Senado, Aécio Neves (MG) recebeu ministros e dirigentes do PSDB em casa. Deu seu recado: “É prematuro pensarmos em candidaturas enquanto apoiamos um governo cuja agenda nós elaboramos.”

À francesa 

A Academia Paulista de Letras assinou termo de cooperação para revitalizar o largo do Arouche. A Prefeitura de SP fechou convênio com empresas francesas para reforma do local.

Assunto encerrado

Presidente do PSDB paulista, Pedro Tobias diz que não ficou irritado por ficar de fora da reunião entre Tasso Jereissati e lideranças paulistas, mas sim por Tasso ter, até então, excluído os presidentes estaduais da discussão.

TIROTEIO

Ao se inaugurar um processo não previsto na Constituição, tudo passa a ser válido e ficamos sujeitos aos bons e maus humores.

DE CARLOS VELLOSO, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, ao defender eleições indiretas em caso de vacância do cargo de presidente da República.

CONTRAPONTO

Discurso no lugar certo

Em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, no dia 17, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) pediu a palavra. Ele criticou o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por ter adiado duas vezes ao longo daquele dia um encontro com movimentos LGBT.

Presidente do colegiado, o deputado Paulão (PT-AL) elogiou a atuação de Wyllys. Disse que o parlamentar raramente discorre no Plenário e comentou que ele fala principalmente na internet.

— A gente tem mais alcance nas redes do que quando fala no ‘mercado persa’ do plenário da Câmara, não é mesmo deputado? — provocou Paulão.

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