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segunda-feira, 20 de março de 2017

comendo mosca

Serraglio pressionou Katia Abreu para manter fiscal corrupto

Complicou de ver a situação do cunhista Ministro da Justiça, o paranaense Osmar Serraglio, no caso da Operação Carne Fraca.
Josias de Souza publica, em seu blog no UOL, que  Serraglio – em companhia de outro deputado deputado Sérgio Souza (PMDB-PR) –  tentou  impedir que o “grande chefe”, como se referia a Daniel Gonçalves Filho, fosse afastado do comando da superintendência do Ministério da Agricultura no Paraná por Kátia Abreu, última ministra da Agricultura de Dilma Rousseff.
A “visita” ocorreu já em plena “onda impixista”.
Não era ainda pelo inquérito que se tornaria a  Operação Carne Fraca, pois este  corria em segredo (estranho deixar no posto alguém que está adulterando alimentos, não?), mas por ter acobertado um subordinado por desvio de combustíveis.
Segundo Josias, “Kátia Abreu informou que recebera da Consultoria Jurídica do Ministério da Agricultura uma recomendação para suspender Daniel Gonçalves do posto de autoridade máxima da pasta no Estado do Paraná. Explicou que o afastamento ocorreria como resultado de um Processo Disciplinar Administrativo”.
E, de fato,  exonerou Daniel, dias antes da votação da licença da Câmara para que fosse aberto o processo de impeachment contra Dilma, no dia 11 de abril, publicada no dia seguinte no Diário Oficial.
Mais uma “razão” para o voto pró-impeachment de Serra dado por Serraglio e uma boa “razão” para o deputado Sergio Souza, que não havia declarado voto sobre o impeachment, ir, dois dias depois, às redes sociais dizer que votaria pelo afastamento de Dilma.
Dois votos, como se vê, bem podres.

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