Estudo mostra que Carlos Gardel alterava identidade para fugir da polícia
Cantor teria mudado dados fundamentais de sua biografia para ocultar antecedentes criminais
Fonte: EFE
O cantor de tango Carlos Gardel (1890-1935), um dos maiores ícones da cultura argentina, possuía inúmeros antecedentes criminais por fraude, um fato que poderia explicar suas mudanças de identidade e a polêmica sobre seu lugar de nascimento, aponta um novo estudo elaborado por pesquisadores argentinos.
De acordo com a pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 12, pelo jornal Página 12, Gardel teria alterado dados fundamentais de sua biografia para ocultar seus antecedentes criminais pelo crime conhecido como "o conto do tio".
Neste tipo de ação, "El pibe (o garoto) Carlitos", como o cantor era retratado na documentação policial investigada, pedia dinheiro à vítima para cobrar uma herança de um tio que sempre morava em alguma cidade bem distante.
Após um trabalho de 14 anos sobre o artista, os pesquisadores Raúl Torre e Juan José Fenoglio encontraram documentos com seus antecedentes em relatórios da Polícia de Buenos Aires e confirmaram que as impressões digitales correspondiam a Carlos Gardel.
A partir deste fato, os pesquisadores também questionaram a amizade de Gardel com Andrés Cepeda, autor de algumas das primeiras composições que "Zorzal Crioulo" (Gardel) interpretou e que era conhecido como "o poeta da prisão" devido aos anos em que esteve preso.
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