Almanaqueiras: ou não queiras.

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domingo, 12 de dezembro de 2010

O filme O SONHO DE INACIM: Sucesso total em Brasília

Como sou um dos que estão organizando o evento do filme O SONHO DE INACIM fiquei sem postar nada por esses dias. Pra colocar um evento como este, no Hotel Nacional de Brasília, tem que se ter muita dedicação. É muita correria. Busca gente no aeroporto, vai-se ao local do evento para checar e organizar o espaço, cobra-se da burocracia do Hotel para agilizar aparelhagem de transmissão do filme, almoça-se com os convidados, dá-se atenção a todos e fica-se de olho aberto em todos os detalhes do evento...

No entanto, nada disso, verdadeiramente, nada disso, nos tira o imenso prazer quando vemos o retorno de se ver uma sala quase totalmente cheia de cajazeirenses unidos por um objetivo: celebrar a confraternização, a amizade, o bate-papo, o reencontro com conterrâneos vindos do norte e do nordeste do país com exclusividade para essa festa de cajazeirenses.

Todos atenciosos e com expectativas sobre o filme. Passando a vista assim, por alto, dá pra se perceber que os cajazeirenses ali presentes estavam imbuídos, sabe de que? Daquele espírito de passeio aos domingos na Praça João Pessoa, quando a gente procurava vestir as melhores roupas, a roupa de ver Deus, como se diz popularmente; quando as mulheres caprichavam no penteado e no perfume; nos sapatos finos femininos e os homens com seus sapatos reluzentes engraxados ali nas cadeiras dos engraxates  Zé de Souza e companheiros. Como diria Caetano Veloso: “gente é pra brilhar”

O diretor do filme, Eliézer, numa simplicidade encantadora, deixou todo mundo a vontade. Nada de frescuras para um diretor de cinema. Ele fez uma fala pós exibição do filme contando detalhes das gravações, principalmente sobre José Wilker. Expôs as dificuldades que teve para angariar recursos financeiros para a concretização desse seu sonho, literalmente falando.
Cena extra: quando aparece a primeira cena de Noventa e Nove, e ela começa a verbalizar, depois de apelidada, o seu bordão “Noventa e Nove é o cú da mãe, seu filho da puta!”, houve uma salva de palmas na platéia, traduzindo o entendimento autêntico do espírito cajazeirense na sua loucura e na sua lucidez captada pela lente de Eliézer.

Para encerrar com chave de ouro, prata, bronze e qualquer outra distinção, aconteceu um coquetel onde a cerveja e o wisk desceu redondo, quadrado, retangular, oval, ou qualquer outra curvatura que estimule, os já estimulados cajazeirenses em risos frouxos, gestos largos, causos narrados, traduzindo a perfeição do prazer do que é quando se encontra dois cajazeirenses amigos, três cajazeirenses fraternos, quatro cajazeirenses saudosos. Que dirá quando se tem quase uma centena!

Com orgulho, em nome da AC2B, digo, sem medo de errar, que foi um evento de dar água na boca!

Agora, 11:00 h., domingo, 12.12.10, estou me dirigindo, e mais aquela ruma de gente de ontem a noite, para a casa do Bira, onde o churrasco vai rolar e assistiremos a transmissão ao vivo do programa radiofônico Trem das Onze, do jornalista Fernando Caldeira.
Querem mais? Amanhã eu conto o resto.
Brindemos: TIM,TIM!
Eduardo Pereira.

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