Ter como um dos candidatos presidenciais mais fortes hoje no Brasil um fã de torturadores e um apaixonado pela ditadura militar é comparável a ter um adorador de Hitler e apreciador do nazismo como favorito a chanceler da Alemanha. Bolsonaro e os bolsonaristas não são só um insulto à esquerda, como eles gostam de imaginar, assim como um hitlerista e os neonazistas não seriam apenas uma ofensa aos judeus. São um ultraje à democracia, aos valores liberais, ao Humanismo.
Na Alemanha, entretanto, não há qualquer candidato neonazista, revisionista e negador do Holocausto com possibilidade de ganhar uma eleição, enquanto no Brasil o nosso principal revisionista histórico e neo-militarista é chamado de mito e lacrador, carregado nos braços pelas multidões e considerado por pessoas jovens e educadas como o novo Messias da política brasileira.
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