Elio Gaspari errou ao não admitir publicamente que o documento resgatado do fundo dos escaninhos da História por Matias Spektor, dando conta da pactuação assassina de Geisel com os porões da ditadura, era uma novidade que mudava a perspectiva histórica que ele dera ao penúltimo ditador de plantão do regime de 1964. Mas isso só põe o tamanho de Elio em outro quadrante, não o desmerece como analista da quase-história. E é o melhor que temos. Na coluna de hoje, ele dá a exata dimensão do piquenique à beira do vulcão em que nos meteram ao levar ao Palácio uma gangue despreparada e desconexa. Vale, vale.
Nenhum comentário:
Postar um comentário