Marina se diz - tardiamente - arrependida do apoio a Aécio em 2014. Um mea culpa, a crer na reportagem, frouxo e insincero, como se ela fosse uma votante qualquer, não uma líder política com o dever de fazer escolhas informadas e com responsabilidade por elas. E associado a uma declaração desonesta, de que Dilma e Aécio “praticaram a mesmíssima coisa”. Que mesmíssima coisa? Aécio é alguém sobre quem já está bem estabelecido que se trata de um gângster. Dilma pode ter feito um péssimo governo e se rendido ao programa de seus adversários, mas permanece a anos-luz do senador tucano em termos de dignidade, honestidade e consistência. Ao colocar os dois no mesmo lado para ressaltar sua suposta diferença (e deixar a autocrítica pela metade, pois ela precisava reconhecer que errou também ao não apoiar Dilma no segundo turno e ao se associar ao golpe), Marina confirma: sua “nova política” é a recauchutagem do velho oportunismo.
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