Almanaqueiras: ou não queiras.

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segunda-feira, 6 de março de 2017

detalhes tão pequenos...

Temer golpista quer foco em pauta econômica para se contrapor à Lava Jato e evitar sensação de paralisia 

Painel da Folha

É a economia 

Com a perspectiva de ser alvejado nesta semana pelos pedidos de inquérito após as delações da Odebrecht, o Planalto vai direcionar sua energia para fazer avançar a agenda econômica no Congresso e evitar a sensação de paralisia. Em conversas com parlamentares no fim de semana, Michel Temer pediu esforço extra para que a pauta não pare. Além da votação do projeto de terceirização, o presidente também reunirá líderes em jantar no Alvorada para manter o foco na Previdência.

Vida que segue 

“A ordem é que a turbulência que as apurações vão gerar não pare o país”, afirma um líder que esteve com o presidente.

Posso passar? 

Ao identificar “muitos deputados titubeando” com a votação da Previdência, o PMDB levou a Temer a ideia de que o partido feche questão — ou seja, aprove a possibilidade de punir quem votar contra o governo.

Nota de corte

A sensação é a de que será mais difícil implementar a medida desta vez do que foi na votação do teto de gastos. O Planalto acha que a decisão do PMDB pode influenciar outras bancadas a fazer o mesmo.

Fora do tom 

Peemedebistas notam que apenas o último post da campanha pela reforma da Previdência teve tom mais agressivo com programas sociais. A sigla se apressou em publicar nova peça defendendo as ações.

Muita calma 

Dirigentes do PMDB procuraram Carlos Marun pedindo que ele revisse a ideia de defender a saída de membros da cúpula do partido envolvidos na Lava Jato — Romero Jucá entre eles.

Fica pra próxima 

A avaliação é que, na semana em que Rodrigo Janot pedirá a abertura de inquéritos, o manifesto poderia criar uma situação que saísse do controle. A carta não será entregue ao partido na reunião de quarta.

Banco imobiliário 

Ao fechar o acordo de delação com Alexandre Romano, a Procuradoria pediu que ele vendesse dois apartamentos em Miami. A defesa de Marco Maia quer usar o fato para derrubar o inquérito de que é alvo.

Você decide 

Isso porque a investigação aponta Maia como o verdadeiro dono de um dos imóveis. Se Romano é quem poderá vendê-lo, argumentam os advogados, não faz sentido que o deputado seja investigado por isso.

Olha a fila 

Diante da expectativa crescente sobre a viabilidade de João Doria se lançar à Presidência em 2018, Geraldo Alckmin, que trabalha para ser o candidato do PSDB, tem reforçado o apoio para o pupilo disputar sua sucessão no governo paulista.

Amarrados 

Alckmin vem dizendo que o prefeito seria seu melhor palanque em São Paulo.

Cabo eleitoral

Presidente do PSDB-SP, Pedro Tobias diz que Doria tem três qualidades para a eleição: não é citado na Lava Jato, escapa ao estereótipo de político e tem popularidade. Para ele, Doria “está qualificado para ser candidato a qualquer coisa”.
Você entende O PSB tenta viabilizar Márcio França, o vice de Alckmin, para a sucessão. Com papel central na formação da coligação de Doria em 2016, seria preciso um motivo arrebatador para não retribuir, avaliam tucanos.

Falem bem ou mal 

Dando ou não dando sua palestra no clube A Hebraica, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) já se dá por contente com a polêmica que causou.

Pode isso? 

A oposição a Fernando Pimentel reage à tentativa de venda da Cidade Administrativa, sede do governo mineiro.“Quem vai gastar R$ 2 bilhões só com a promessa de que o Estado vai pagar aluguel?”, questiona Gustavo Corrêa (DEM).

No bolso Além da mudança na grade do Instituto Rio Branco, a nova turma de diplomatas terá formação na Apex, agência focada em exportações e investimentos.

TIROTEIO

O aperitivo já demonstrou que o PT está encalacrado e que Michel Temer, Aécio Neves e companhia não vão parar em pé.

DO DEPUTADO IVAN VALENTE (PSOL-SP), sobre a fala de parte dos delatores da Odebrecht na Justiça Eleitoral e a expectativa sobre a íntegra das colaborações.

CONTRAPONTO

Máquina do tempo

Durante o Carnaval, um transeunte passava pelo píer do atracadouro de São Tome de Paripe, na Bahia, quando se deparou com um aglomerado de repórteres fotográficos e cinematográficos que faziam plantão no local.

O grupo tentava conseguir imagens do presidente Michel Temer e de seus familiares, que passavam o feriado na base de Aratu, nas cercanias da cidade.

Habituado à cena de anos anteriores, ele perguntou:
— Estão procurando a Dilma, não é?

Informado de que o presidente era o peemedebista e não mais a petista o homem não se deu por satisfeito:
— Ah, ela saiu, foi?

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