Alexandre de Moraes sabe como poucos o quanto o Congresso pode ser hostil. Em 2005, as excelências rejeitaram o nome do agora provável futuro ministro do Supremo, que pleiteava uma cadeira do CNJ.
À época, a oposição esperneou, conseguiu convocar uma nova votação e, só assim, a indicação de Moraes foi aprovada.
E a quem ele deve a manobra política que resultou na segunda votação?
A Romeu Tuma, autor do pedido de reapreciação, e ao inesquecível Demóstenes Torres, o parlamentar varrido do Senado após descobrirem suas constrangedores relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Demóstenes, inclusive, revoltou-se no dia em que a indicação foi rechaçada. Classificou o movimento da base aliada, contrária à posse de Alexandre de Moraes, como “molecagem e chicana”.
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