Almanaqueiras: ou não queiras.

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Nesse ano, sou Imperatriz desde criancinha.


 Ela vai pra avenida em defesa dos povos do Xingu. E haja pressão dos ruralistas em cima da Escola. Segue trecho do post do carnavalesco Cahe Rodrigues em resposta a turma que odeia que se fale bem de índio.

"Nunca foi nossa intenção agredir o agronegócio, setor produtivo de nossa economia a quem respeitamos e valorizamos. Combatemos sim, em nosso enredo, o uso indevido do agrotóxico, que polui os rios, mata os peixes e coloca em risco a vida de seres humanos, sejam eles índios ou não, alem de trazer danos em alguns casos irreversíveis para nossa fauna e flora. 

Mas também chamamos a atenção para o medo e a preocupação permanentes dos xinguanos, que a cada noite temem uma nova invasão de suas terras. Ou imaginam a catástrofe que a usina de Belo Monte desencadeará no ecossistema de toda aquela região, inundando aldeias, igarapés e levando na força de suas águas as chances de sobrevivência de sua gente. Tive a oportunidade de ver isso pessoalmente. Conversei com eles, ouvi a sua angústia.

Quando a Imperatriz decidiu levar o Xingu para a Avenida, tinha uma razão muito forte. Ela quer dizer apenas: respeitem o nosso índio e aprenda, com ele, a amar o que chamamos de Brasil.

Viva o Xingu! Viva os Irmãos Villas-Boas e todos aqueles que lutam pela causa indígena! Viva o Índio Brasileiro! Viva a Imperatriz Leopoldinense! Para sempre..."

Cahe Rodrigues

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