Almanaqueiras: ou não queiras.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

temos, Luis. temos.

  
Luis Felipe Miguel

O facebook me fez esbarrar na página de Alberto Aggio, de quem eu não ouvia falar há talvez 15 anos. Poucas coisas me causam maior repugnância do que esses ex-comunistas que continuam usando uma retórica de esquerda para defender posições nitidamente de direita. Prefiro gente como Reinaldo Azevedo ou Demétrio Magnoli, que assumem que mudaram de posição e hoje são de direita.

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Militei no antigo partidão nos anos 1980, começando no movimento secundarista. O antipetismo grassava, em grande medida motivado pela incapacidade de fazer frente ao protagonismo que o novo partido ia tomando no movimento operário.

A queda do muro motivou um repensar geral. Alguns evoluíram para um socialismo mais plural e democrático, outros se desencantaram. Outros ainda viram na crise um salvo-conduto para o oportunismo.

O tempo passou e todos os compromissos que, bem ou mal, marcavam o velho PCB foram se perdendo no PPS que o sucedeu - socialismo, justiça social, igualdade, emancipação, desalienação. Virou um covil de oportunistas, um satélite do PSDB, uma legenda de passagem de políticos que brigam no DEM ou no PP. 

Uns poucos intelectuais ressentidos pontificam na fundação que suja o nome de Astrogildo Pereira e de lá lançam análises que apresentam, por exemplo, a eleição de João Doria como uma grande vitória da esquerda.
Tenho asco.

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