Almanaqueiras: ou não queiras.

Almanaqueiras: ou não queiras.

terça-feira, 10 de março de 2015

"mas, diante do silêncio geral, concluo que eu é que devo estar errado."

Há alguns dias fiquei horrorizado com a notícia de que um adolescente estava em coma, na UTI, depois de ter sido espancado por um grupo de colegas da escola em São Paulo.


O motivo: ele era adotado por um casal de gays.

Na ocasião, achei que os jornais deram muito pouca importância ao caso.

Ontem veio a notícia de que ele tinha morrido.

Imaginei que seria matéria com chamada de primeira página em toda a imprensa escrita e destaque no rádio e na TV.

Bom, O Globo não dá sequer a notícia.

A Folha tampouco.

Francamente, começo a achar que talvez seja o caso de rever meus conceitos.

Não só de jornalismo, mas de vida.

Considero o que aconteceu gravíssimo.

Coisa do nível do tal Estado islâmico, tão badalado na nossa imprensa.

Mereceria declarações do ministro da Justiça, do secretário nacional de Direitos Humanos, do governador de São Paulo e de mais um montão de gente.

E, por mim, a notícia estaria em todas as primeiras páginas de jornais e em destaque na TV e no rádio.


Cid Benjamin

Nenhum comentário:

Postar um comentário