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terça-feira, 16 de abril de 2019

“fissura”

Convocação de mil policiais por Bolsonaro preocupa equipe econômica 

Mônica Bergamo

Presidente decidiu chamar agentes federais aprovados em concurso público


A decisão do presidente Jair Bolsonaro de convocar mais de mil policiais federais aprovados em concurso público no ano passado deixou a equipe econômica do governo surpresa —e apreensiva.

No Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, a iniciativa foi vista como uma “fissura” na estratégia de contenção de gastos.

GOTEIRA 2

De acordo com um dos auxiliares diretos do ministro, ao abrir exceção para policiais, o presidente dificulta que outras contratações sejam evitadas.

O melhor seria que Bolsonaro esperasse o que é definido como reestruturação do Estado, com a aprovação de reformas, para então flexibilizar despesas.

Somada à interferência direta de Bolsonaro no preço do diesel, a medida foi vista como um “desvio de rota”—que, espera-se, seja pontual.

O empreiteiro Marcelo Odebrecht disse à Polícia Federal que não saberia explicar as tratativas que a construtora Odebrecht fazia com o então advogado-geral da União, Dias Toffoli, em 2007 —quando se referia a ele, em emails internos, como “amigo do amigo de meu pai”.

Na verdade, Marcelo travava uma queda de braço pessoal com a então ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, em torno do leilão das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira. Toffoli participava das conversas.

Segundo profissionais da empreiteira envolvidos nas tratativas da época, Marcelo Odebrecht perdeu a parada. Ao contrário do que desejava, o governo liberou subsidiárias da Eletrobrás para participar de consórcios concorrentes aos da empreiteira nos leilões.

Toffoli diz que as “insinuações” da Crusoé, que publicou os e-mails de Odebrecht, sobre a atuação dele são “inverdades”.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que o texto sobre Odebrecht e Toffoli fosse retirado do ar. A revista diz que reitera o teor da reportagem.



Uma reedição do Festival Lula Livre está sendo organizada para o dia 5 de maio, no vale do Anhangabaú. Entre os artistas já confirmados estão Ana Cañas, Marcelo Jeneci, Chico César e Otto.

Na ocasião será lançado um manifesto pela liberdade do ex-presidente. Já assinaram o documento, entre outros, Chico Buarque, José de Abreu, Arnaldo Antunes, Raduan Nassar e Gilberto Gil.

Um levantamento da T4F (Time for Fun), uma das maiores produtoras de espetáculos do Brasil, aponta que, para garantir a realização de musicais, o teto de captação da Lei Rouanet deveria ser de pelo menos R$ 20 milhões por projeto.

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, indicou na semana passada que a ideia é restringir drasticamente o teto de captação de espetáculos musicais. Ele não especificou se falava de shows ou de musicais no teatro.

Em 18 anos, a T4F diz que criou cerca de 2.500 empregos diretos e mais de 13 mil indiretos com suas produções.

O Grupo Bandeirantes anunciará o lançamento, no Brasil, do Smithsonian Channel, de ciência e natureza. O grupo será o parceiro operador do canal no país, que passará a exibir conteúdo nacional.


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