Almanaqueiras: ou não queiras.

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terça-feira, 20 de novembro de 2018

Incluo também uma foto do moço, em singela homenagem à memória de Cesare Lombroso.

Diz a Folha: "Uma das figuras mais próximas a Bolsonaro, o deputado eleito Julian Lemos (PSL-PB) desponta nas bolsas de apostas para assumir a liderança do governo na Câmara".
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Lemos tem um belo currículo. Além de ser amigo próximo do ex-capitão, foi condenado por estelionato em 2011, por falsificar uma certidão para fechar contrato com o governo da Paraíba. Mas o crime prescreveu antes do julgamento em segunda instância.
Fora isso, coleciona três processos por violência doméstica - por agressões à ex-mulher e à irmã. Numa vez, chegou a ser preso em flagrante. Elas depois retiraram as acusações, embora exames de corpo de delito tenham comprovado a violência; um dos processos continua em aberto, mesmo após a retratação da vítima. O deputado eleito diz que tudo foi causado pela "fragilidade emocional" delas e reclama que a Lei Maria da Penha é usada para "vingança".
Dias atrás, o general Mourão declarou que Lemos não ia ganhar cargo no governo, embora esteja na equipe de transição. Não vejo o porquê. Ele tem claramente um perfil adequado aos mais altos postos no Brasil bolsonariano.
Incluo também uma foto do moço, em singela homenagem à memória de Cesare Lombroso.

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