Em post no Facebook, Carpinejar afirma ter sido constrangido pela PRF em Carazinho
Escritor visitava a cidade para uma palestra quando foi parado por uma blitz policial. "Fomos tratados como bandidos", postou o autor
ZH
O escritor gaúcho Fabrício Carpinejar usou sua conta do Facebook para acusar um suposto caso de truculência policial ocorrido nesta quarta-feira (2) em Carazinho.
No comunicado, o autor afirma que estava de passagem pela cidade - onde realizaria uma palestra - acompanhado de seu produtor, Voltaire Santos, e de seu motorista, Paulo Velenzualla Lima, quando foi parado por agentes da Polícia Rodoviária Federal.
"Dois policiais ostensivamente armados, com pistolas apontadas, nos empurraram para fora do carro, nem pediram identificação, recolheram celulares e gritavam" , afirmou o escritor no post realizado na quarta-feira.
– Nos trataram como se fossemos bandidos. Não tinham dúvida. Foi algo assustador. Nem nos pediram para abrir o vidro e já apontavam armas pra nossa cabeça – desabafa Carpinejar.
O escritor chegou a realizar um segundo post esclarecendo que não queria nenhum tipo de tratamento especial, apenas "tratamento igual a todos, com respeito mínimo e direito à dúvida".
Chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul, Alessandro Castro afirma houve uma série de coincidências que levaram ao rigor dos agentes.
Segundo ele, os policiais atuavam em uma ação conjunta com a Polícia Civil em busca de um traficante com o mesmo sobrenome do motorista do escritor que estaria voltando de Porto Alegre a Santa Rosa pela BR 285. Como coincidiam nome, carro e local, os policiais foram levados a pensar que se tratava do criminoso procurado.
– Carpinejar pode registrar denúncia que investigaremos. Buscaremos apurar se houve rigor excessivo dos agentes, ou não.
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