Poeta Tantino Cartaxo reclama ausência de museu na cidade de Cajazeiras e revela mágoa com político
Tantino Cartaxo é filho do poeta cajazeirense Cristiano Cartaxo e conta herança poética recebida pelo pai.
O ex-bancário, poeta e escritor Constantino Cartaxo, conhecido como
Tantino concedeu entrevista nesta quinta-feira (25) ao programa
Interview da TV Diário do Sertão. Filho do poeta Cristiano Cartaxo,
Constantino reclamou do fato de Cajazeiras não possuir um museu que
conte a história do município e das grandes pessoas que ajudaram a
construir sua história.
“A cidade tinha um museu a 70 anos atrás e lá tinha tudo referente a
história do município. É triste ver Cajazeiras com 150 anos e ninguém
sabe nada da história”, disse Constantino.
Constantino é autor de dois livros, são eles: Emoções aos Pedações e
Engenho de Pau. Ele produziu também um CD intitulado “Recital” com
algumas de suas poesias. Tantino contou que o livro Engenho de Pau
escrito em 2007 está servindo de estudo em países como Portugal, França e
Alemanha.
Política
O poeta Constantino Cartaxo afirmou que não gosta de política e que tem motivos para não querer se envolver e ter se desgostado da política. Tantino contou que tinha uns pés de cajá que cuidava pessoalmente plantados na praça Cristiano Cartaxo e que um dia, na gestão do ex-prefeito Carlos Antônio (DEM) um funcionário veio pedir para levar umas mudas e ele não permitiu alegando que não era época da planta florescer. “Venha no mês de outubro, eu disse, mas ele não me ouviu”, relatou.
Tantino contou chateado que durante a noite vieram e arrancaram seus
pés de cajá, ocasião em que se chateou bastante com a política em
Cajazeiras. “Tentei conversar, mas, a verdade é que alguns pensam que
tudo gira em torno de política nessa cidade”, disse.
Trajetória
Tantino é natural de Cajazeiras, mais precisamente da zona rural do município, sítio Prensa. Quando criança, Tantino contou que sonhava em ser vaqueiro, devido à paixão pela zona rural. Na adolescência, Constantino passou a admirar a profissão de engenharia, entretanto, teve que deixar de lado e acabou prestando concurso para o Banco do Brasil onde trabalhou por 33 anos, nas cidades de Crateús, Quixadá e por fim Cajazeiras.
Funcionário BB Cajazeiras, anos 70
Atualmente, Constantino tem quatro filhos, todos formados e disse se orgulhar por já estar formando seus netos.
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