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QUEM USAR MENSALÃO EM CAMPANHA "NÃO VAI SE DAR BEM"
Opinião é do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho; segundo ele, "a população tem muita sabedoria para julgar e entender que o que vale é a prática de um projeto que está mudando o Brasil"; tucano José Serra já partiu para o ataque usando o julgamento do STF
11 DE OUTUBRO DE 2012 ÀS 13:40
247 – Usar o julgamento da Ação Penal 470, conhecido como "mensalão", nos discursos de campanha será uma "estratégia equivocada" na opinião do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Para ele, "a população tem muita sabedoria para julgar e entender que o que vale é a prática de um projeto que está mudando o Brasil". De acordo com o ministro, "quem for inteligente não vai fazer isso", pois "não vai ser dar bem".
O candidato adversário do PT em São Paulo, José Serra (PSDB), já havia partido para o ataque desde o primeiro turno, principalmente na campanha eleitoral de rádio e tevê, quando sugeria que se o eleitor votasse no petista Fernando Haddad, teria de volta os réus condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) Delúbio Soares, José Genoino e José Dirceu. A estratégia do tucano será mantida no segundo turno.
Nesta segunda-feira, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, também criticou Serra por usar o processo em sua campanha. "Não surpreende que ele (Serra), na retomada da campanha para o 2º turno, continue a explorar a questão da Ação Penal 470, o mensalão, em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF)", escreveu o petista em seu blog. Para Dirceu, o tucano "não mudou e não mudará".
Sobre José Genoino, que entregou ontem o cargo de assessor especial no Ministério da Defesa, após ser condenado pelo Supremo, Gilberto Carvalho disse ele "foi fundamental e importantíssimo no diálogo com as Forças Armadas" e que sua saída do governo "é uma perda grande". Ao entregar o cargo, o ex-presidente do PT leu uma carta no diretório nacional do PT, em São Paulo, pela qual se dizia "indignado" e "vítima de uma grande injustiça" por conta da condenação.
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