Teatro de Cajazeiras comemora 27 anos com programação especial

CORREIO DA PARAÍBA. João Pessoa-PB, 26 de janeiro de 2012. Caderno Cultura. 

 

A cidade de Cajazeiras, no sertão paraibano, está em festa.É que o Teatro Íracles Pires (ICA) está completando 27 anos e recebe uma programação especial nesta sexta, sábado e domingo.

A programação começa às 16h,desta sexta-feira com um debate sobre o tema “Políticas Públicas de Cultura” com a participação de Lúcio André Rodrigues (assessor da Representação Regional do Nordeste do Ministério da Cultura, sediada em Recife, PE). À noite, a partir das 20h, será apresentada a peça “As Malditas”.

Na sequência, às 21h, haverá apresentação do Grupo de Reisado Zé de Moura (Poço José de Moura, PB) e Grupo de Dança de Rua MC’s (Cajazeiras, PB), segundo melhor espetáculo do Fenerd 2011. Às 22h, começa a “Noite do Forrock”, com show da Banda Pegado e a Peleja e o sanfoneiro Chico Amaro (Cajazeiras, PB), no Bar do Couro, anexo ao teatro.

No sábado (28), às 16h, o convidado Ubiratan de Assis comandará um debate sobre a História do Teatro Cajazeirense. Às 21h, haverá apresentação do espetáculo teatral “Domingo no Bar do Couro”, terceiro colocado da 16ª Mostra Estadual de Teatro e Dança.

A programação do domingo (29) começa às 16h, com apresentação do espetáculo infantil “O Palhaço do Planeta Verde” (Cajazeiras, PB). Em seguida, às 18h, exibição do filme “O Sonho de Inacim” (Cajazeiras, PB) e bate papo com o diretor Eliézer Rolim. Às 21h, haverá show musical com o cantor Jocélio Amaro.

Intitulado “Teatro Ica, 27 anos”, o evento é uma promoção do governo do Estado, por meio da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc). A programação foi organizada pelo diretor do ICA, o ator Orlando de Queiroz Maia (conhecido na região como Mainha).

Histórico

Ligado administrativamente à Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), a construção do Teatro ICA foi uma conquista do movimento artístico nos anos 1980 junto ao então governador Estado Wilson Braga, justificada pela força artística da chamada terra da cultura. Até então, a cidade não dispunha de um local adequado à prática de artes cênicas. A unidade cultural leva o nome da teatróloga Íracles Pires Ferreira, falecida em 1979, símbolo do movimento artístico local na época.