Em homenagem aos 70 anos de idade do Rei do Futebol (Edson Arantes do Nascimento) Pelé, comemorado no dia 23 de outubro, cito também o nosso astro maior do futebol cajazeirense, Perpétuo, ou, simplesmente, Peto. Assim era chamado pelos cajazeirenses. Pelé e Peto foram dois gênios do futebol. Um se destacou no futebol mundial e o outro no futebol nordestino, principalmente em Cajazeiras, sua terra natal.
Pelé foi o único jogador de futebo no mundo a vencer três Copas do Mundo – 1958 na Suécia; 1962 no Chile e 1970, no México. Foi condecorado como Atleta do Século por jornalistas do mundo inteiro e ainda por muitas entidades de futebol, principalmente a FIFA e o UNICEF. Ele é amado e adorado por praticamente todos os povos do mundo. Pelé participou de filmes, como: os Trombadinhas; Pedro Mico; Fuga para a Vitória; A Marcha; Os Trapalhões e o Rei do Futebol. Dos documentários: Isto É Pelé e Pelé Eterno. Pelé participou também de uma telenovela: Os Estranhos. Participou ainda do mundo musical, onde gravou um compacto com a cantora Elis Regina, com duas canções: Vexamão e Perdão não Tem.
Apesar de ser um torcedor santista, Pelé era vascaíno durante a sua infância em Bauru. Pelé vestiu a camisa do Vasco no início de sua carreira, em junho de 1957, em três partidas no Maracanã: contra o Belenenses (Portugal), Dínamo Zagreb (Iugoslávia) e Flamengo. Pelé marcou gols em todas as partidas.
Pelé também defendeu a camisa de uma outra seleção nacional, em 22 de abril de 1978. Para promover uma excursão do Fluminense pela África, Pelé atuou pela seleção da Nigéria até os 35 minutos do primeiro tempo, quando foi substituído por Nalando. Na mesma excursão, Pelé disputou uma partida com a camisa do Fluminense. O jogo ocorreu na cidade de Kaduba e terminou com a vitória de 2x1 em cima do Racca Rovers, que no mesmo ano se tornou campeão nacional.
No dia 6 de abril de 1979, já aposentado e aos 39 anos de idade, Pelé vestiu a camisa do Flamengo em uma partida não-oficial no Estádio do Maracanã. O Flamengo enfrentou o Atlético Mineiro cuja renda foi revertida para as vítimas das enchentes de Minas Gerais. Com a presença de Pelé, o público chegou a 139.953 pagantes.
Pelé esteve para ser contratado pelo Bangu, time do Rio de Janeiro, mas sua mãe não queria que ele se mudasse para longe de São Paulo.
Pelé afirma que seu gol mais bonito foi marcado no estádio do Juventus, na rua Javari (bairro da Mooca) em 2 de agosto de 1959 no Campeonato Paulista. Como não existem imagens deste feito, Pelé aceitou recriá-lo através de computação gráfica, para o documentário Pelé Eterno. O gol de número 1.000 foi contra um goleiro argentino que jogava no Vasco (Andrada).
Pelé parou temporariamente a guerra civil no Congo Belga em 1969, quando, durante excursão pela África, o Santos jogou duas partidas de exibição no país, então dividido pela guerra.
Tive a oportunidade de vê-lo jogar em 20 de março de 1974, aqui em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Ceub, da Capital Federal. Esse jogo foi no Estádio Mané Garrincha e o Santos ganhou de 3 a 1, e Pelé fez um gol. Nem mesmo o gol que o Ceub marcou, quase ninguém vibrou, mas bastou Pelé fazer o dele e o delírio dos torcedores foi geral. Eu ainda tive a oportunidade de vê-lo por duas vezes, isso porque eu trabalhava no Aeroporto de Brasília, na VARIG (Escalador de Vôo), e chegando a Brasília, a negócios, Pelé, ao descer do avião, como os demais passageiros, o cumprimentei com um boa tarde.
Pelé foi o único jogador de futebo no mundo a vencer três Copas do Mundo – 1958 na Suécia; 1962 no Chile e 1970, no México. Foi condecorado como Atleta do Século por jornalistas do mundo inteiro e ainda por muitas entidades de futebol, principalmente a FIFA e o UNICEF. Ele é amado e adorado por praticamente todos os povos do mundo. Pelé participou de filmes, como: os Trombadinhas; Pedro Mico; Fuga para a Vitória; A Marcha; Os Trapalhões e o Rei do Futebol. Dos documentários: Isto É Pelé e Pelé Eterno. Pelé participou também de uma telenovela: Os Estranhos. Participou ainda do mundo musical, onde gravou um compacto com a cantora Elis Regina, com duas canções: Vexamão e Perdão não Tem.
Apesar de ser um torcedor santista, Pelé era vascaíno durante a sua infância em Bauru. Pelé vestiu a camisa do Vasco no início de sua carreira, em junho de 1957, em três partidas no Maracanã: contra o Belenenses (Portugal), Dínamo Zagreb (Iugoslávia) e Flamengo. Pelé marcou gols em todas as partidas.
Pelé também defendeu a camisa de uma outra seleção nacional, em 22 de abril de 1978. Para promover uma excursão do Fluminense pela África, Pelé atuou pela seleção da Nigéria até os 35 minutos do primeiro tempo, quando foi substituído por Nalando. Na mesma excursão, Pelé disputou uma partida com a camisa do Fluminense. O jogo ocorreu na cidade de Kaduba e terminou com a vitória de 2x1 em cima do Racca Rovers, que no mesmo ano se tornou campeão nacional.
No dia 6 de abril de 1979, já aposentado e aos 39 anos de idade, Pelé vestiu a camisa do Flamengo em uma partida não-oficial no Estádio do Maracanã. O Flamengo enfrentou o Atlético Mineiro cuja renda foi revertida para as vítimas das enchentes de Minas Gerais. Com a presença de Pelé, o público chegou a 139.953 pagantes.
Pelé esteve para ser contratado pelo Bangu, time do Rio de Janeiro, mas sua mãe não queria que ele se mudasse para longe de São Paulo.
Pelé afirma que seu gol mais bonito foi marcado no estádio do Juventus, na rua Javari (bairro da Mooca) em 2 de agosto de 1959 no Campeonato Paulista. Como não existem imagens deste feito, Pelé aceitou recriá-lo através de computação gráfica, para o documentário Pelé Eterno. O gol de número 1.000 foi contra um goleiro argentino que jogava no Vasco (Andrada).
Pelé parou temporariamente a guerra civil no Congo Belga em 1969, quando, durante excursão pela África, o Santos jogou duas partidas de exibição no país, então dividido pela guerra.
Tive a oportunidade de vê-lo jogar em 20 de março de 1974, aqui em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Ceub, da Capital Federal. Esse jogo foi no Estádio Mané Garrincha e o Santos ganhou de 3 a 1, e Pelé fez um gol. Nem mesmo o gol que o Ceub marcou, quase ninguém vibrou, mas bastou Pelé fazer o dele e o delírio dos torcedores foi geral. Eu ainda tive a oportunidade de vê-lo por duas vezes, isso porque eu trabalhava no Aeroporto de Brasília, na VARIG (Escalador de Vôo), e chegando a Brasília, a negócios, Pelé, ao descer do avião, como os demais passageiros, o cumprimentei com um boa tarde.
PÉRPETUO, OU PÉTO: o nosso Pelé de Cajazeiras.
O Estádio Higino Pires Ferreira era a casa de Perpétuo, porque era lá que ele mostrava para os cajazeirenses a arte de jogar bola, jogar futebol, sua grande paixão, e Cajazeiras se orgulhava disso. Ele jogava com maestria. Era um futebol de encantar até mesmo torcedores adversários, porque seu chute era rasante, mortal e certeiro. Criava jogadas de reflexos rápidos e decisivos, fazendo com que seus marcadores ficassem desnorteados ou zonzos. Perpétuo marcou gols de todas as maneiras, de todos as formas, de todos os ângulos. O chute de Pérpetuo tenho como referência o chute de Roberto Carlos (ex-Seleção Brasileira, Palmeiras, Real Madrid e agora no Corinthians).
Assisti muitos jogos de equipes por onde Perpétuo atuava. Tive a felicidade de, muitos vezes, soltar o grito de gol feito por Peto. Sem desmerecer aos demais jogadores de Cajazeiras que participavam de campeonatos locais, qualquer torcedor ficava mais eufórico quando Peto balançava as redes adversárias. Aliás, cito alguns nomes de atletas cajazeirenses que fizeram nome na história do futebol local: Alcides, Assis, Careca, Fon-Fon, Nilbertson, Nilsinho, Neco, Nego, Josué, Nilmar, Pindoba, João Batista, Genival, Jackson, Francinaldo, Marcos, Gedeão, Fuba, Mucuim, Airton, Bil, Galego Diá, entre outros e outros mais. Perpétuo jogou ainda no River de Teresina, Quixadá do Ceará, entre outros times de Juazeiro do Norte.
Em Cajazeiras tinha um grande comerciante, Deuzimar Cavalcante, primo de Zé Cavalcante da Ford, que fazia andanças por São Paulo a serviço, e, em certa ocasião, ele foi ao Parque Antárctica, sede do Palmeiras, e em conversa com dirigentes daquela equipe, sondou a possibilidade de Perpétuo fazer testes naquela equipe. De pronto dirigentes aceitaram a proposta e, chegando em Cajazeiras com essa informação, Deuzimar falou com Perpétuo e ele que tanta amava sua cidade, não concordou em sair de Cajazeiras, tanto era o amor que ele tinha por sua terra.
Na época, década de 60, jogadores mirins se espelhavam em Perpétuo, tais como Wilton Moreno, Neném Mãozinha, Beré, Darlan, Nilsinho, Dudú, Seu Paulo (cara de tabaco), entre tantos outros.
Perpétuo morreu no ano de 1978, aos 39 anos de idade, deixando uma grande saudade para os desportistas cajazeirenses.
Para se fazer jus ao jogador de futebol Perpétuo, Cajazeiras aprovou por unanimidade o voto de aprovação do nome do novo campo de futebol em sua homenagem, ou seja, ESTÁDIO PERPÉTUO CORREIA LIMA, “O PERPETÃO”, um dos melhores estádios da Paraíba. Parabéns Cajazeiras, parabéns o futebol da terra do Padre Rolim, que ultimamente revelou dois grandes jogadores para o futebol brasileiro. Joab Santos Albuquerque (AZUL), goleiro que jogou no meu Vasco da Gama e Renato Adriano Jacob Morais (RENATO CAJÁ), meio campo do Botafogo do Rio de Janeiro. Na década de 60, Francisco das Chagas (Chagas), um cajazeirense que morava na Itália, jogou pelo juvenil da Internazionale de Milão. Seus pais moravam no final da Rua Dr. Coelho, já na entrada da Rua Santo Antônio. Chagas era um rapaz magro, de cor negra, era ponta esquerda e jogou pelo Estudante.
Pereira Filho
jfilho@ebc.com
Radialista
Brasília-DF
jfilho@ebc.com
Radialista
Brasília-DF
Saudade do Perpétuo - era enteado de uma tia minha.
ResponderExcluirSaudade imensa do Francinaldo, tão jovem e belo e foi assassinado com pedradas, um crime bárbaro e cruel.
Tenho essa imagem até hoje gravada na minha mente. Aquele corpo sem vida naquele caixão, onde ao lado chorava uma mãe desesperada.