Corrinha, tia Coca, Coquinha!
Franci Medeiros Gomes
Cadê tu, cheirosa, que prematuramente nos deixa, sem despedidas, nessa estação da vida, nos pegando de surpresa!
Hoje, estando você já sedada e respirando artificialmente, falei no pé do seu ouvido do meu carinho e agradeci pelo privilégio da sua amizade, e sussurrando, com a voz embargada pelo choro contido, ainda disse: Amiga, quando perceber a luz, é que chegou sua hora. Siga-a!
Agora, é conviver com a saudade e sensação de perda.
Amiga, você já tá fazendo uma falta arretada!
Muitos reclamarão a sua ausência...
Não mais o aconchego do seu acarinhamento;
Não mais as conversas descontraídas regadas a gostosas gargalhadas;
Não mais o jogo mexe-mexe;
Não mais a comida deliciosa feita com todo carinho para os amigos;
Não mais os significativos gestos generosos, que faziam os amigos se sentirem tão especiais;
Não mais os momentos inesquecíveis;
Não mais a sua presença.
Infelizmente, tua magnífica trajetória nessa experiência física findou, deixando-nos, como legado, sua irreverência e descontração, sua alegria de viver, sua generosa disponibilidade, e capricho em tudo que se dispunha a fazer..
Não te digo adeus... te digo: até um dia, até talvez, até quem sabe...
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