Almanaqueiras: ou não queiras.

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segunda-feira, 24 de julho de 2017

"Quero cheirar fumaça de óleo diesel Me embriagar até que alguém me esqueça."

Mídia alemã mostra 'lado negro' da VW no Brasil, ao lado da ditadura

Nelson de Sá 

Reportagem do canal "NDR" retrata vínculos entre montadora alemã e ditadura brasileira


Duas emissoras estatais alemãs e o "Suddeutsche Zeitung" revelam, no título do jornal, "A Volkswagen como cúmplice da ditadura no Brasil". Para a NDR, reproduzida acima, "o sucesso radiante tem seu lado negro".

As reportagens se baseiam em "papéis internos da empresa, documentos da polícia política e relatórios confidenciais da chancelaria". Ouvem ex-metalúrgicos como Lúcio Bellentani, levado da fábrica diretamente para oito meses de tortura, e Devanir Ribero, que viajou a Stuttgart em 1979 para fazer uma denúncia na sede da empresa.

"O papel da VW foi além", descreve a NDR. "O departamento de segurança, dirigido por ex-militares, se tornou cada vez mais um serviço secreto. Espionou funcionários e documentou em inúmeros relatórios, que terminaram nos arquivos da polícia política."

A VW não quis comentar, argumentando ter contratado um historiador para preparar um relatório. Este adiantou aos repórteres que a empresa "permitiu prisões" e que seus seguranças "se reportavam à polícia". Ele recomenda que a VW "se desculpe com os ex-funcionários".
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EUA VS. ALEMANHA

Na manchete do "Financial Times", no início da noite, "União Europeia está pronta para retaliar sanções dos EUA à Rússia".

As sanções atingiriam projetos europeus como Nord Stream 2, de gasodutos ligando a Rússia à Alemanha, e a exploração de uma nova reserva de gás no Egito. Entre as retaliações estaria a aprovação de leis negando que as sanções possam ser "reconhecidas ou exigíveis" na Europa.

JÁ ACABOU

Na capa do francês "Le Journal du Dimanche", "Macron, a queda brutal". Em um mês, o novo presidente perdeu dez pontos, caindo a 54% de aprovação. No "Le Figaro", "Para Emmanuel Macron, o estado de graça já acabou". 

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