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sábado, 22 de julho de 2017

detalhes de uma canalhice só.

Aliados de Alckmin veem ofensiva pró-Maia e risco ao tucano em tentativa do DEM de ampliar bancada

POR PAINEL



Nada é por acaso 

A ofensiva do DEM para atrair dissidentes de siglas como o PSB acendeu o sinal amarelo entre aliados do governador Geraldo Alckmin. Os partidários do paulista viram na articulação mais do que uma tentativa do Democratas de suplantar o PSDB no Congresso. Acham que, com o movimento, o DEM visa desidratar potenciais aliados de Alckmin para a disputa de 2018 na tentativa de fortalecer eventual candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao Planalto.

Deixa quieto 

A desconfiança sobre o DEM acabou fortalecendo o discurso de tucanos que pregam a manutenção do apoio a Michel Temer. Eventual queda do presidente, dizem, deixaria Maia com a faca e o queijo na mão para vitaminar seu partido e negociar com outras legendas.

Levantou poeira 

O alarde do PSDB e do PMDB com a articulação estimulou dirigentes do DEM a minimizarem o potencial da ofensiva sobre outras siglas. A ordem é não chamar mais atenção para o assunto.

Linha mestra 

Deputados de siglas que prezam o voto de opinião, mas defendem o apoio a Michel Temer, definiram os argumentos que usarão para rejeitar a denúncia de Rodrigo Janot.

Pela pátria? 

O grupo dirá que age para preservar a estabilidade, que Temer responderá depois que deixar o cargo e que autorizar a abertura de ação penal, nesse caso, implicará em punição antecipada: o afastamento do cargo.

Temerland 

O cochilo de Henrique Meirelles na Cúpula do Mercosul rendeu na internet e na Esplanada. Com o episódio, um aliado disse que Temer, que escreve poesias, concluiu um conto: Marcela seria a Branca de Neve, o titular da Fazenda, o Soneca, e Moreira Franco, o Zangado.

Apenas pare 

Evo Morales, presidente da Bolívia, defendeu Nicolás Maduro no encontro dos presidentes do Mercosul e tomou uma invertida de Michelle Bachelet, do Chile, que disse estar “decepcionada” com o venezuelano.

Mão fechada 

Com dúvidas sobre as chances reais de o governo criar uma contribuição para compensar o fim do imposto sindical, parte das centrais começou a segurar dinheiro em caixa.

Dor no bolso 

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que vem passando por dificuldades financeiras há meses, já sente os efeitos desse contingenciamento. Hoje, o repasse dos sindicatos representa 60% do total de sua receita.

Passar o chapéu 

Em mensagem enviada a sindicalistas esta semana, um dos diretores do Dieese disse que a entidade corre risco de não conseguir pagar o salário de seus funcionários e fez apelo para que as centrais fizessem um aporte.

Todos juntos 

Em reunião com Michel Temer, na quinta (20), sindicalistas pediram unidade do governo em relação à medida provisória da reforma trabalhista. Disseram que Trabalho e Casa Civil não podem continuar elaborando propostas distintas, como vem acontecendo.

Expectativas 

Investigadores da Operação Carne Fraca estão ansiosos para conseguir turbinar o caso com a relação de 260 fiscais agropecuários que Wesley Batista, da JBS, prometeu entregar até setembro.

Pode parcelar?

Quem acompanha as tratativas em torno do acordo de delação premiada do ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná Daniel Gonçalves Filho diz que as negociações estão emperradas porque ele achou o valor da multa cobrada pelo MPF muito alto: R$ 6 milhões.
Micro e macro Além da viagem que fará ao Nordeste, o ex-presidente Lula estuda incluir um giro por São Paulo em seu roteiro. Aliados querem levá-lo à periferia.

TIROTEIO

Temer discursa e Meirelles cochila tranquilo enquanto o povo brasileiro, desempregado e endividado, paga a conta da crise.

DE VAGNER FREITAS, presidente nacional da CUT, sobre o ministro da Fazenda ter dormido durante o discurso do presidente na Cúpula do Mercosul.

CONTRAPONTO

Quando o mar está para peixe

Líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (PMDB-SP) publicou uma mensagem em sua redes sociais defendendo a criação do Programa Nacional de Combate à Obesidade. Vendo a oportunidade de uma piada pronta, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), seu colega de partido, fez um comentário sobre o texto:
— Legislando em causa própria, líder?

Sem resposta, decidiu telefonar para o escritório do aliado para saber se estava tudo bem. Ouviu da secretária que Rossi estava fora, pescando. Não se aguentou:
— Ôxe! Não basta ser Baleia, tem que ser Baleia fazendo pescaria? — provocou, aos risos.

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