Morreu o Nobel da Literatura alemão Günter Grass
CLÁUDIA LIMA CARVALHO e JOSÉ RIÇO DIREITINHO
O autor de O Tambor (1959), considerado por muitos muitos a mais importante figura literária alemã do pós-guerra, tinha 87 anos.
O escritor alemão Günter Grass morreu aos 87 anos, informou nesta segunda-feira a sua editora Steidl. O Prémio Nobel da Literatura morreu no hospital da cidade de Lübeck, na Alemanha.
Referência da esquerda, escritor uruguaio Eduardo Galeano morre aos 74 anos
Do UOL
'A morte, muitas vezes, mente - quando se imagina que uma pessoa morreu, ela continua viva na memória, nas conversas, nas decisões', dizia ele sobre quem lutou contra ditaduras.
Morreu na manhã desta segunda-feira (13), o escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano, em Montevidéu, aos 74 anos. A informação foi confirmada pela sua editora ao jornal "El País". Ele estava internado em um hospital na capital uruguaia desde sexta-feira e não resistiu à complicações decorrentes de um câncer no pulmão, diagnosticado em 2007.
Sua obra mais conhecida é "As Veias Abertas da América Latina", publicado em 1971, onde Galeano analisa a História da América Latina, desde o período colonial, argumentando contra o que considerava como exploração econômica e política do povo latino-americano pela Europa e pelos Estados Unidos. O livro tornou-se um clássico entre os intelectuais de esquerda da América Latina e o forçou a se exilar na Argentina com o golpe militar no Uruguai em 1973.
Combinando análise política com jornalismo e ficção, Galeano desvendou a alma da América Latina em obras como "Memória do Fogo", trilogia em que dissecava as principais figuras históricas no período colonial do continente, o que lhe rendeu comparações a John Dos Passos e Gabriel García Marquez. A trilogia foi premiada pelo Ministério da Cultura do Uruguai e recebeu o American Book Award (Washington University, EUA) em 1989.
Sua obra mais conhecida é "As Veias Abertas da América Latina", publicado em 1971, onde Galeano analisa a História da América Latina, desde o período colonial, argumentando contra o que considerava como exploração econômica e política do povo latino-americano pela Europa e pelos Estados Unidos. O livro tornou-se um clássico entre os intelectuais de esquerda da América Latina e o forçou a se exilar na Argentina com o golpe militar no Uruguai em 1973.
Combinando análise política com jornalismo e ficção, Galeano desvendou a alma da América Latina em obras como "Memória do Fogo", trilogia em que dissecava as principais figuras históricas no período colonial do continente, o que lhe rendeu comparações a John Dos Passos e Gabriel García Marquez. A trilogia foi premiada pelo Ministério da Cultura do Uruguai e recebeu o American Book Award (Washington University, EUA) em 1989.
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