Não faltaram xingamentos aos “rolezeiros”: bandidinhos, maloqueiros, vagabundos, gente que não tem mais o que fazer.
Samantha Maia - C. Capital

Deveriam, segundo indignados frequentadores de shoppings, trabalhar e aprender a falar igual gente, dentre outras sugestões nada amigáveis. Muitos jovens já estão, no entanto, no mercado de trabalho, a desempenhar funções mal remuneradas, na base da pirâmide social. Ao se verem discriminados, os meninos e meninas cheios de gírias e com sonhos moldados pela ostentação do consumo envolveram-se em um debate valioso sobre cidadania, seus direitos e seu papel na sociedade. Mesmo que sem perceber, faziam política.
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