Almanaqueiras: ou não queiras.

Almanaqueiras: ou não queiras.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nunca antes na História deste País se imaginou existir um curso de medicina na cidade de Cajazeiras, hoje temos dois. Quem assim imaginasse seria capaz ser internado na clínica de Dr. Pessoa. A notícia abaixo tranquiliza e sinaliza para a manutenção de uma política voltada para o equilíbrio social. Coisas do... Deixa pra lá!

Mercadante diz que governo irá oferecer crédito via BNDES para que instituições abram cursos nessas regiões


Fonte: O Globo
 
 
 

BRASÍLIA - O Ministério da Educação (MEC) pretende induzir a abertura de faculdades privadas de medicina em áreas onde faltam médicos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A ideia é lançar edital nesse sentido até o início de 2013, oferecendo linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às instituições interessadas.



O anúncio foi nesta quarta-feira pelo ministro Aloizio Mercadante, na 82.ª Reunião Plenária do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub). Ele afirmou que ministério indicará áreas em todo o país onde considera necessário abrir novos cursos de medicina. A autorização será concedida à instituição privada de ensino que apresentar a melhor proposta.
- Vai ser uma licitação de qualidade - resumiu Mercadante.

Atualmente, segundo o ministro, existem pedidos para a criação de cerca de 2,5 mil vagas de medicina em análise no MEC. Por lei, o governo deve analisar se as instituições estão aptas a oferecer cursos de qualidade e se há infraestrutura hospitalar para a formação dos futuros profissionais, independentemente do município. É a chamada política de balcão, em que o poder público limita-se a autorizar ou não o que é solicitado pelas universidades.

- Vamos mudar a política. Em vez de receber demandas, nós vamos induzir - disse Mercadante.

Para ele, o atual modelo pode ser prejudicial ao país:

- Não temos condições de atender as demandas que são apresentadas, porque nós vamos entrar numa canibalização ou numa concentração. Canibalização, porque às vezes você só tem um equipamento do SUS e cursos públicos e privados disputando aquela infraestrutura. Isso prejudica a formação e a qualidade do serviço. Além disso, há uma concentração muito elevada. Queremos desconcentrar a formação e pensar o Brasil como um todo. Por isso vamos mudar a política.


 

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