O jornalista mineiro Carlos Drummond de Andrade será lembrado com exibição de filmes, palestras, leituras de textos e de poesias, em todas as mídias, nesta quarta-feira (31/10) – data de seu 110º aniversário, e que, desde 2011, passou ser conhecido como o Dia D brasileiro.
Drummond, mais conhecido pela sua poesia, além de jornalista (durante 64 anos escreveu mais de 6 mil textos, entre crônicas e ensaios, publicados na grande imprensa brasileira), foi também um desenhista de traços singulares (cujos trabalhos estão em via de ser publicados), arquivista preocupado com a preservação da memória nacional (foi um dos defensores da criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -Iphan) e se manifestou por meio de seus textos na defesa de seus ideais político.
Um traço comum da sua obra é a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo, no que desmonta, dispersa, desarruma, do berço ao túmulo — do indivíduo ou de uma cultura.
O dia D
O Dia D – Dia Drummond –, que faz parte do calendário cultural do país. Assim como os irlandeses festejam a vida do escritor James Joyce todos os anos no dia 16 de junho com o Bloomsday, os brasileiros homenageam um de seus maiores poetas sempre no dia de seu nascimento.
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