O Brasil está batendo todos os recordes de crueldade
Eu sei, não é leitura adequada para o café da manhã. Mas, hoje, pouca coisa é.
No dia 31 último, em Samambaia (DF), Rhuan Maicon, 9 anos, levou uma facada no peito dada por sua mãe, Rosana. Com a ajuda de Kacyla, sua companheira, Rosana desferiu outras 11 facadas nas costas do menino e as duas começaram a decapitá-lo ainda vivo. Ao vê-lo finalmente morto, elas o esquartejaram e tentaram queimá-lo na churrasqueira. Como não conseguissem, colocaram parte do corpo numa sacola, que jogaram num bueiro, e os membros em duas malas, para posterior descarte. Mas foram presas antes. O menino precisava morrer porque lembrava o ex-marido de Rosana.
No dia 9, em São Paulo, houve o caso que ficou por alguns dias na mídia. Rafael Miguel, 22 anos, ator, foi com seus pais à casa da namorada, Isabela, 18, no bairro Pedreira, zona sul. Queriam conversar com os pais dela sobre o relacionamento. Isabela e sua mãe os receberam no portão. De repente, o pai de Isabela, Paulo Matias, 48, contrário ao namoro, surgiu armado e, talvez por ciúmes da filha, atirou contra as visitas. O rapaz levou sete tiros, seu pai, quatro, sua mãe, dois. Morreram no ato. A menina e a mãe viram tudo. O assassino pegou o carro e fugiu.
E, dois dias depois (11), na praia do Bosque, em Rio das Ostras (RJ), uma garota de 17 anos, grávida, foi estuprada e, em seguida, estrangulada. Como ela desmaiasse durante a esganadura, o homem a julgou morta. Enterrou-a na areia e fugiu. Mas ela estava viva. Recuperou os sentidos, conseguiu escavar de volta até a superfície e foi vista por um transeunte, que a levou para o pronto-socorro. Sobreviveu. Supõe-se que o criminoso seja o pai da criança.
O Brasil sempre foi violento. Mas está batendo todos os recordes de crueldade. Notícias como estas saem todos os dias e logo desaparecem, antes que tenhamos tempo de assimilá-las, nos revoltarmos e nos perguntar quem somos.
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