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sexta-feira, 14 de junho de 2019

a queda

Queda de Santos Cruz era esperada há mais de um mês por membros do governo 


Mônica Bergamo:

A senha de que ela estava próxima foi dada por Carlos Bolsonaro no Twitter 


A queda do general Carlos Alberto dos Santos Cruz da Secretaria de Governo já era esperada há mais de um mês pelas principais lideranças do Congresso e por integrantes do governo.

A senha de que ela estava próxima foi dada por Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, em uma mensagem no seu perfil do Twitter.

No último domingo (9) Carlos escreveu: “Aonde (sic) estão os ‘super generais’ para defender o presidente de mais um ataque”, referindo-se à resistência para a aprovação do projeto que abria crédito extra de R$ 248 bilhões para o governo.

Carlos foi além e disse que, para “fazer cartinha atacando quem sempre nos ajudou”, os generais eram “rápidos”.

Em uma das crises envolvendo Santos Cruz, em maio, o general Alberto Villas Boas, ex-comandante do Exército e assessor do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), postou uma carta no Twitter atacando Olavo de Carvalho (guru de Jair e Carlos Bolsonaro), que por sua vez atacava Santos Cruz.

A aposta é de que o próximo a ser demitido é o general Floriano Peixoto, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Ele é muito ligado a Santos Cruz.

O cargo ocupado por Santos Cruz já era um dos mais esvaziados do governo. Ele cuidava da articulação política. “Como ela não existe, isso e nada é a mesma coisa”, diz uma das principais lideranças do Congresso.

A Assembleia do Rio de Janeiro discutirá nos próximos dias uma homenagem ao jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, que revelou o escândalo das mensagens de Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

A proposta para que ele receba a Medalha Tiradentes foi feita pela deputada Zeidan Lula (PT-RJ). Entre os que já foram laureados estão Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, Sergio Moro, Fernando Haddad, a escritora Marcia Tiburi e o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica.


O cantor Martinho da Vila lançou o livro “2018 - Crônicas de um Ano Atípico” no Sesc Avenida Paulista, na quarta (12). O músico e escritor Zuza Homem de Mello, a produtora cultural Cleo Ferreira e o escritor Tom Farias passaram por lá.


Segundo o texto, o MNPCT tem acesso a locais como centros de detenção, hospitais psiquiátricos, abrigos e instituições socioeducativas. “Nos seus anos de atuação, o MNPCT foi responsável por expor a realidade dos centros de privação de liberdade do Brasil”, diz o documento.


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