Almanaqueiras: ou não queiras.

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domingo, 23 de abril de 2017

Marcelo Odebrecht revelou que mantinha uma política de "empoderamento" de seus principais executivos, "empoderando-os" para tratar da distribuição de capilés.

Madame Natasha anuncia patrono do uso da palavra 'empoderamento'

Elio Gaspari 





Madame Natasha quer pedir ajuda ao Ministério Público para combater o caixa dois por onde trafegam expressões da língua inglesa que acabam enfiadas no cotidiano nacional.

Quando a senhora ouviu pela primeira vez a palavra "empoderamento" pensou em suicídio. Passou o tempo e ela reconhece que, assim como o caixa dois das empreiteiras, o seu uso disseminou-se.

Natasha orgulhosamente anuncia que o uso dessa maldita palavra ganhou um ilustre patrono. Marcelo Odebrecht revelou que mantinha uma política de "empoderamento" de seus principais executivos, "empoderando-os" para tratar da distribuição de capilés.


MÁ NOTÍCIA

Para quem acha que o poder das empreiteiras foi abalado, aqui vai uma má notícia:

Está na Câmara, depois de ter sido aprovado pelo Senado, um projeto de lei que esburaca a lei das licitações, permitindo que o poder público contrate obras com valor abaixo de R$ 20 milhões a partir de simples anteprojetos.

Os deputados poderiam aproveitar o embalo, fixando um teto para o percentual das propinas dos prefeitos, governadores e ministros.


BOA NOTÍCIA

Em janeiro um grupo de seis alunos do ensino médio do Rio de Janeiro foi aceito para a torneio de matemática da Universidade Harvard e do Massachusetts Institute of Technology. Precisavam de R$ 44 mil para custear a viagem até Boston e recorreram a uma vaquinha eletrônica. Conseguiram a grana e embarcaram. (Uma boa alma doou R$ 10 mil).

Numa das competições a equipe tinha uma hora para formular dez problemas difíceis. Os brasileiros ficaram em 45º lugar, numa disputa em que havia representantes de cem países.

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