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quarta-feira, 26 de abril de 2017

coisinhas miúdas

Auditoria do TCU pede tomada de contas sobre negócios do BNDES com JBS, relator deve acatar

POR PAINEL

Cerco fechado 

Parecer de auditores do TCU, que será levado ao plenário nesta quarta (26) pelo ministro Augusto Sherman Cavalcanti, recomenda abertura de tomada de contas especial sobre empréstimos feitos pelo BNDES à JBS, durante os governos Lula e Dilma Rousseff. A tendência é que o ministro chancele a indicação da unidade técnica. A tomada de contas abre possibilidade para que a corte responsabilize a diretoria do BNDES pelas ações e peça o ressarcimento de dano ao erário.

Chamada 

Os auditores recomendam que o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho e outros dirigentes da época sejam chamados a dar explicações sobre os negócios que aprovaram.

Amém 

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) aceitou alterar no projeto que pune abuso de autoridade trecho que permite a cidadãos comuns processar integrantes do Ministério Público e do Judiciário. Recuou após receber ligação de Rodrigo Janot.

O pacificador 

A emenda ao polêmico texto será feita pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).

Só você não

O adiamento do julgamento do habeas corpus de José Dirceu no STF foi estratégico para a defesa. Nesta terça (25), o advogado dele, Roberto Podval, não teria direito à sustentação oral.

Daqui a pouco 

A expectativa é que o Supremo retome o caso semana que vem. Podval minimiza tese de que a decisão dará pistas sobre a tendência da corte em outros casos relacionados à Lava Jato. “O STF está acima disso.”

Tudo ele 

Dirceu prestou depoimento à Polícia Federal recentemente e aproveitou para reclamar do comportamento de Eduardo Cunha. Disse que o ex-deputado descumpre regras no presídio e todos acabam penalizados.

Prioridades 

Geraldo Alckmin não foi ao encontro de governadores com Michel Temer, mas falou com o presidente por telefone. Faltou para ficar de olho no leilão da Rodovia dos Calçados, disse.

Vai ou racha

Um dia após o PSB anunciar posição contrária às reformas, foi Paulinho da Força (SP) quem fez chegar ao presidente Michel Temer ameaças de seu partido, o Solidariedade. Com 14 deputados, disse que a sigla deixa a base se a reforma trabalhista não mudar.

Cartada final

Cobra que o governo recue e reformule o trecho que acaba com o imposto sindical. Defende que a extinção da contribuição seja progressiva, e não imediata.

Na mesa 

A proposta levada por Paulinho a Temer e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi apresentada como emenda na segunda (24), na véspera da votação do relatório de Rogério Marinho (PSDB-RN).

Plano B

Caso a articulação naufrague na Câmara, Paulinho já tem o apoio de Renan Calheiros (PMDB-AL) para tentar engavetar a proposta no Senado. O peemedebista é um crítico de Temer.

Nas urnas 

Na reunião em que o PSB definiu que seus deputados devem votar contra as reformas, Beto Albuquerque, vice-presidente da sigla, afirmou que as propostas do governo Temer “são devastadoras para partidos que querem ter candidatos a presidente em 2018”.

Duas medidas

Na defesa de uma candidatura própria do PSB ao Planalto, Albuquerque ironizou: “O futuro é imediato. Ele só está longe para aqueles que estão em início de mandato, como o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)”, disse referindo-se ao pai do ministro de Minas e Energia de Temer.

Visita à Folha 

Fábio Meirelles, presidente da Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo), visitou a Folha nesta terça-feira (25). Estava acompanhado de Ricardo Sayeg, advogado, e Fausto Camunha, jornalista.

TIROTEIO

Doria é o prefeito baleia azul. Vive no Facebook e quer levar o povo ao suicídio com a defesa das reformas da Previdência e trabalhista.

DO VEREADOR ANTONIO DONATO, líder do PT na Câmara Municipal, sobre a defesa enfática que o prefeito tem feito das reformas propostas por Temer.

CONTRAPONTO

Vamos pechinchar!
Na abertura da 61ª edição do Congresso Estadual de Municípios, nesta segunda (24), em Campos do Jordão (SP), o presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse, ao saudar o deputado Cauê Macris (PSDB), chefe do Legislativo paulista, que os dois se reencontravam depois de uma briga que havia acontecido há uma semana.

Diante de uma plateia curiosa, Macris usou o início de sua fala para revelar o motivo da discórdia: pediu aos Correios desconto para a Assembleia de SP
no preço do selo a granel, que hoje custa R$ 1,70, como a unidade.
— Conheço o Guilherme e sei que será sensível ao nosso pedido! — provocou o deputado tucano.

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